sexta-feira, 10 de julho de 2009

Balança comercial goiana registra saldo recorde


O saldo da balança comercial goiana teve crescimento recorde de 63,2% neste primeiro semestre de 2009. O valor atingido foi de US$ 626,24, frente a US$ 383,5 milhões no mesmo período de 2008. Já as exportações somaram US$ 1,77 bilhão e as importações atingiram US$ 1,15 bilhão, o que em comparação com o primeiro semestre do ano passado provocou uma queda de 1,9% nas exportações e redução de 19,4% nas importações. Para o secretário da Indústria e Comércio, Luiz Medeiros (foto), os índices são satisfatórios, pois mostram uma recuperação do volume de exportação de 2008. Ele afirma que as exportações e o saldo da balança de 2009 devem ser superior ao do ano passado. “Devemos continuar crescendo”, disse.

O resultado da balança comercial do primeiro semestre de 2009 foi comemorado pelo governador Alcides Rodrigues e por Medeiros, em café-da-manhã com empresários no Palácio das Esmeraldas. Na ocasião, o governador anunciou a missão comercial à China e Rússia entre os dias 5 e 18 de setembro. Segundo Alcides, a missão tem o objetivo de abrir novos nichos de negócios e fortalecer a economia goiana. Atualmente, 39% das exportações goianas são destinadas a China – e ainda é possível ampliar esse número.

Obama pressiona ricos e emergentes por pacto climático amplo



O presidente dos EUA, Barack Obama, mantém diversas reuniões nesta quinta-feira, 9, para pressionar países ricos e emergentes para adotar metas mais claras de redução de emissões de poluentes durante a cúpula do G-8 em L'Áquila, na Itália. Obama se encontrou nesta manhã com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pediu que Brasil e EUA adotem uma posição comum sobre o clima.

Na quarta-feira, o G-8 e os emergentes do G-5 (Brasil, China, Índia, México e África do Sul), concordaram em limitar o aquecimento global até 2050 a até 2 graus Celsius. Os EUA e os países europeus concordam em reduzir a emissão de gases responsáveis pelo aquecimento global em até 80% até 2050 e que o resto do mundo deve cortar seus poluentes em 50%, mas os emergentes não querem se comprometer com metas para não comprometer seu crescimento.

Segundo o porta-voz da Casa Branca Robert Gibbs, Lula não deu espaço para discutir a redução de emissão de gases do efeito estufa, mas Obama está otimista. "Ainda há espaço para reduzir a discordância antes da cúpula de Copenhague", disse Gibbs. A reunião na Dinamarca deve produzir um novo acordo para redução de poluentes em substituição ao protocolo de Kyoto.

O assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, disse que Brasil e os EUA irão tentar chegar a uma posição comum na Conferência das Nações Unidas para a Mudança Climática. Segundo ele, foi Obama quem apresentou a proposta a Lula.

O diretor do Departamento de Meio Ambiente do Itamaraty, Luiz Alberto Figueiredo Machado, disse que Obama quer que Brasil e EUA liderem as negociações em Copenhague, a partir de uma posição consolidada. Porém, segundo Marco Aurélio, o presidente norte-americano deixou claro a Lula a margem limitada dos EUA para assumir compromissos mais ambiciosos no acordo que fixará metas de redução de emissão de gases poluentes para o período de 2013 a 2020.

De acordo com a Casa Branca, Obama também deve liderar as discussões no Fórum das Maiores Economias, grupo que inclui além do G-8 e o G-5, Austrália, Indonésia, e Coreia do Sul. Juntos, estes países respondem por 80% da poluição mundial.

"Será uma oportunidade para o presidente e outros líderes discutirem o que podem fazer coletivamente e também para alavancar as negociações politicamente", disse o assessor de Segurança Nacional dos EUA, Mike Froman.


O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse nesta manhã que o G-8 precisa financiar os países mais pobres na mudança da matriz energética, mas que todos os países devem cortar suas emissões de poluentes.

Fonte: Agência Estado

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Agências das Nações Unidas debatem igualdade racial


Diálogos com a ONU reunirá representantes da Organização e da sociedade civil na II Conapir em Brasília

Brasília, 24 de junho De 25 a 28 de junho, Brasília será a sede da II Conferência Nacional de Igualdade Racial (II Conapir), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Um dos destaques do encontro, que reunirá cerca de 1.500 pessoas de todo o País, será o evento Diálogos com a ONU – Igualdade Racial, espaço destinado à interação entre o Sistema das Nações Unidas no Brasil e lideranças afrodescendentes, indígenas e de mulheres.

O diálogo entre representantes da sociedade civil e das Nações Unidas terá início às 18h30 do dia 26, no primeiro andar do Centro de Convenções. A abertura do evento será feita pelo ministro da Igualdade Racial, Edson Santos, e pela coordenadora-residente da ONU no Brasil, Kim Bolduc. A representante do UNICEF no País, Marie-Pierre Poirier, abrirá os debates, que contarão com a moderação do representante da UNESCO no Brasil, Vincent Defourny.

Objetivos do Milênio
Diálogos com a ONU – Igualdade Racial é uma iniciativa do Grupo Temático de Gênero e Raça das Nações Unidas em resposta à solicitação apresentada por lideranças negras, indígenas e de mulheres. O encontro tem por objetivo intensificar a troca de informação e a atualização sobre ações e abordagens adotadas para o enfrentamento do racismo e do sexismo na sociedade brasileira.

Criado para garantir a operacionalização das recomendações e implementação dos compromissos firmados nas Conferências Internacionais da ONU sobre Racismo, o Grupo Temático Gênero e Raça articula e integra as diversas iniciativas das Nações Unidas no Brasil para promoção da igualdade étnico-racial e de gênero, tanto internamente como no âmbito das parcerias com sociedade civil e governos.

Integram as metas do Grupo a ampliação do debate e a reflexão conjunta sobre os desafios do Brasil e demais países no enfrentamento e redução das desigualdades raciais, étnicas e de gênero, medidas necessárias para o efetivo cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

A Conferência
A II Conapir será aberta no dia 25, às 18h, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro Edson Santos e autoridades do governo federal. Divididos em seis eixos centrais – Terra; Educação; Trabalho e Renda; Segurança e Justiça; Saúde; e Políticas Internacionais –, os temas da Conferência serão debatidos por meio de painéis e grupos de trabalho que reunirão representantes do poder público e de movimentos sociais.

Entre os debates previstos, estão a abordagem de temas como cotas no ensino superior, terras quilombola, programas de saúde específicos para a população negra, combate ao racismo institucional e respeito às religiões de matrizes africanas. Demandas dos povos indígenas e de etnia cigana também serão tratadas no encontro. O relatório final da II Conapir será apresentado e votado na plenária final, dia 28, entre 14h e 18h.

Mais informações: http://www.conapir2009.com.br/

Contatos para imprensa
Assessoria de Comunicação do UNICEF
Alexandre Magno – Telefones: (61) 3035 1947 ou 8166 1636
Pedro Ivo Alcantara – Telefone: (61) 3035 1983